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quarta-feira, 9 de junho de 2010

A tal da tv...

O vídeo abaixo nos mostra as contradições no papel que a Tv tem para com a sociedade:

Interesses: vale tudo pelo audiência?

Por Rafael Brito e Patrícia Príncipe

Pode-se dizer que as emissoras produzem programas com o intuito de conquistar três aspectos: o interesse público, o interesse do público e a mais importante, que decide se uma novela, ou jornal, ou programas de entretenimento, entre outros, permanecem no ar, a audiência. Mas muitas vezes a procura por uma audiência a qualquer preço, pelo furo jornalístico, faz com que os jornalistas acabem usando artifícios que quebram o direito a privacidade e a ética jornalística e social.


É preciso cautela e ponderação para que os jornalistas não confundam o que pode ser um furo de reportagem com invasão de privacidade. Segundo a advogada, Sabine Keteb, na Constituição Federal de 1988, são garantidos os direitos ao cidadão como dignidade, privacidade, entre outros.

Os programas sensacionalistas, que nascem precisamente no início da década de 1990, direcionados para um público de classe baixa, usam de artifícios e de imagens que provoquem sensações e que se aproximam de seu telespectador alvo.

Mas no afã de conquistar audiência, os programas sensacionalistas apressam-se em divulgar notícias sem ao menos checar a sua veracidade. Isto constitui outra faceta da violência cometida pelos meios de comunicação, a exposição e difamação das pessoas em nome do IBOPE.

Sabine Keteb declara que “a linha que separa a notícia que interessa daquela outra que diz respeito à esfera privada do indivíduo não pode ser jamais esquecida pelo jornalista, sob pena de desrespeito a pessoa humana”.

Nos programas populares, diariamente, vemos a participação do povo na hora das matérias de rua. “Aqui é o espaço do povo” ou "aqui o povo se reconhece e tem voz", dizem os apresentadores. Mas em alguns casos as pessoas abrem a guarda para aparecerem na mídia, são os chamados 15 minutos de fama, a vontade de torna-se celebridade, e quando querem voltar atrás muitos danos foram causados.

Sobre esta questão, a advogada afirmou que não se discute que uma pessoa pública abre mão, em parte, de sua intimidade, mas ainda assim há questões que merecem proteção, porque dizem respeito à vida íntima do cidadão.

Muito se discute sobre as imagens e a forma como a violência é retratada, de como o tema é tratado como estimulador, no lugar de ser apaziguador. Os jornais devem ter o intuito de fazer com que os cidadãos possam criar políticas públicas, mas nesses programas populares os temas são somente morte e sangue, como ficou conhecido o jornalismo marrom.

“A informação deve e precisa, ser veiculada para que toda a população tome conhecimento de determinados fatos, notícias e acontecimentos e possa opinar, buscar, ou se proteger, a depender do que se trate”, afirma Sabine.

Sabine finaliza e dá um conselho aos jornalistas e estudantes, que seria o de vencer a tentação de dar um furo de reportagem e verificar se tal noticia de fato interessa à coletividade ou se faz parte da esfera do individuo e carece, portanto, de proteção. Então caros universitários que estão prestes a entrar no mercado: cuidado com a trivialidade do interesse público, interesse do público e a audiência (da emissora e individual).

Ética no Jornalismo...

Este vídeo mostra a falta de Éica no Jornalismo, acompanhe e tire suas conclusões: